sábado, 1 de novembro de 2014

Brisa Eterna

Brisa que passas suavemente por mim. O impulso de inspiração que me provocas, contendo uma força indeterminada, renasce-me. É de ti que ganho vontade e me levanto deste banco eterno. Por ele já passou quem quis. Pra ele, já olhou quem o quis ver. Ele, já fez muitos amigos e inimigos, nunca maltratando nenhum deles, mas sempre sendo amigo do próximo.

Suave brisa esta, que se enleia por colunas brancas, brancas de passados vividos entre verdes e castanhos, entre cheiros intensos e perfumes doces, cobertos de sentimentos de amor, ódio, paixão, razão, raiva, saudade!
- Oh caminho, que curto encurtas num curto espaço de tempo! Quem fez de ti aliado do vento?

Saberei eu voar, para que do alto te possa ver e apreciar. Gritar aos mundos, eternos e profundos acontecimentos que pudeste testemunhar. Observar outros cantos, repletos de encantos, onde vivem flores, plantas, animais e muitos outros seres, que, graças a essa brisa, que passa suavemente por mim, por ti, por todos eles, dá inspiração pra continuar e encarar que, qualquer canto, qualquer banco, já teve uma história, já viveu em memória, se deixa sentar, se deixa levar, não porque quer, mas porque assim é, um banco eterno!

Sem comentários:

Enviar um comentário